terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

fui fazer o cadastro biométrico no cartório eleitoral. depois que fui atendida, tirei o RG do plastiquinho e botei o título novo (não sei, não perguntem). quando meus pais terminaram, resolvi conferir os documentos e: não conseguia encontrar o RG. fiquei doida. mobilizei todo o cartório pra achar meu documento. saí descaralhada da cabeça, já pensando que tinha que fazer bo etc. daí minha mãe foi olhar na minha bolsa e tcharan, meu RG do ladinho do título novo. eu não reconheci o rg fora do plastiquinho. fiquei nervosa, fiquei cega, não sei, não perguntem. daí lembrei de um causo que aconteceu no shopping em campinas. um casal desesperado porque o bebê recém-nascido desapareceu, foi sequestrado. família desesperada, polícia, tv. até que alguém resolve verificar o carrinho de novo e tcharan: bebê escondido na mantinha. ai, não devia, mas eu ri. eu passei vergonha, mas pelo menos não perdi um bebê. 

posso usar isso pra tudo na vida. atravessei dois estados pra fazer um prova e não estudei como fazer um projeto de lei que vai me eliminar do concurso. pelo menos não perdi um bebê. fui pagar hotel, cartão não passou. peguei táxi, cartão não passou. passei vergonha, mas pelo menos não perdi um bebê.

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