quinta-feira, 27 de outubro de 2011

porque as coisas são assim. eu sinto esse aperto no peito que não sei de onde vem. eu como pra tentar preencher o vazio e durmo pra ignorar a dor. quando a dor é muita, eu choro. choro na minha cama quente. choro na frente de estranhos. choro no ônibus na volta pra casa. até que um dia eu me canso de tanto sofrer e sinto raiva de mim por não tentar. então eu recomeço.

não, eu não desisti. ainda tenho que lidar com uma pesquisa atrasada. tenho que lidar com um coração partido. e orgulho ferido. mas não agora. eu vou ali ver gente que eu amo e que, pra minha sorte, também me ama. e, quando eu voltar, junto os cacos e começo de novo. 

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