meu irmão sempre disse que eu era um peixe, desses que vivem sozinhos no aquário. bem concordei. sempre nadei sozinha. e nunca permiti peixe estranho no meu espaço. um professor amigo (ou um amigo professor), passarinho que era, bem tentou me ensinar a voar. mas para voar é preciso ser livre e eu sou anáfora nessa vida. e a minha psicóloga queria me fazer sair do casulo. deixar de ser lagarta e virar borboleta. bela e colorida e atraente. e livre. mas ela também não conseguiu me fazer voar. é tão mais confortável a vida de líquen...
(talvez a questão seja deixar de ser [+animado] para se tornar [+humano]...)
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